Luxação do Cotovelo

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A estabilidade do cotovelo, assim como das demais articulações do corpo é realizada por um conjunto de estabilizadores passivos e activos: superfícies ósseas, ligamentos e músculos. A luxação do cotovelo, em termos clínicos, é definida como a “perda do contacto articular”, isto é, a separação de dois ossos que estavam em íntimo contato, através de tecidos moles.

Contudo, a articulação do cotovelo tem um formato bastante estável, dificultando este tipo de trauma. Esse é um dos motivos de ser muito menos comum a luxação do cotovelo, comparativamente à luxação do ombro.  

 

Como ocorre a Luxação do Cotovelo?

O tipo de trauma mais comum para ocorrer a luxação do cotovelo é aquele em que o indivíduo sofre a queda com o cotovelo esticado e apoiado no chão, sendo a força dissipada para o cotovelo, levando à perda de congruência articular. Traumas semelhantes podem ocorrer durante a prática desportiva, acidentes de viação, bem como, o facto do indivíduo apresentar frouxidão ligamentar, favorecendo os deslocamentos articulares.

 

Luxação do cotovelo mais graves

Nas luxações mais graves, os vasos sanguíneos e nervos adjacentes podem ser lesados, havendo um risco de perda do membro. A dor e a limitação articular são intensas, o braço ficará deformado e a função de dobrar e esticar o cotovelo será certamente prejudicada. Nos casos de luxação simples, sem fracturas, ocorre uma cicatrização suficiente dos ligamentos e a reabilitação tem bons resultados. São tratadas por uma prévia imobilização em tala por duas a três semanas, seguida da realização de sessões de fisioterapia, para ganho de mobilidade e restauração da estabilidade funcional.

 

Após a luxação do cotovelo

Após a luxação do cotovelo, a complicação mais comum é a rigidez articular, causada geralmente pelo tempo de imobilização prolongado. Também ocorre a perda de amplitude de movimentos, ossificações fora do local normal e até lesões neurológicas. Em alguns raros casos com lesão completa de todos os ligamentos e músculos, o cotovelo pode permanecer muito instável e consequentemente, com elevado risco de novas luxações. Pode ser necessária a cirurgia para reparo dos mesmos e posteriormente, sessões de fisioterapia para reduzir a rigidez do tecido cicatricial, ganho de amplitude articular e desenvolvimento funcional dos movimentos permitidos, de acordo com cada caso específico.

Se tem uma lesão ou dor no cotovelo, venha à Fisioterapia Oeiras fazer uma avaliação com os nossos Fisioterapeutas, experientes em lesões músculo-esqueléticas.

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